quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º de Maio – Dia do Trabalhador

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As origens do Dia do Trabalhador começam no séc. XIX. Face à situação de muitos trabalhadores terem de trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, os reformadores sociais defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto.

Foi com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diárias que, no dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) se juntaram nas ruas para protestar contra as suas más condições de trabalho.
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A manifestação devia ter sido pacífica, mas as forças policiais tentaram pará-la, o que resultou em feridos e mortos. Este acontecimento ficou conhecido como "os Mártires de Chicago". Quatro dias depois, houve uma nova manifestação pela redução do horário de trabalho e melhores condições. Mais uma vez, a polícia virou-se contra os manifestantes e acabou por prender 8 pessoas, 5 das quais foram condenadas à forca.

Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de Maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos "mártires de Chicago". Só em 1890, os trabalhadores americanos conseguiram alcançar a sua meta das 8 horas de trabalho diárias.

Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.
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1º de Maio de 1974 em Lisboa

Na Lousa já se comemora este dia há muito tempo. Ao longo dos anos foram-se criando vários grupos de trabalhadores que, por aqui e por ali, vão comemorando este dia em saudável convívio, normalmente no campo, quando as condições do tempo o permitem. Claro que este convívio inclui comes e bebes, com ementas variadas de grupo para grupo, onde predomina o borrego, o bacalhau e o vinho.
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