sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril, sempre

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Tem sido na voz dos poetas que os valores do 25 de Abril mais têm sido invocados e são eles que melhor têm simbolizado a esperança pela “Liberdade”.
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Associando-se ás comemorações deste dia, Rabiscos Lousenses publicam um excerto de três poemas de autores portugueses, que além da beleza poética que encerram, reflectem bem a força desses ideais.
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Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
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(“Trova do Tempo que Passa” – Manuel Alegre)

Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.

(“As portas que Abril abriu “ – Ary dos Santos)

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança

(“Pedra Filosofal” – António Gedeão)

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